Mais de mil novos profissionais são formados pela Universidade Federal Rural da Amazônia
Neste mês de junho, a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) realizou solenidades de colação de grau nos seis campi da instituição, referente ao segundo período letivo de 2023. Ao todo, foram 1036 formandos dos diversos cursos da Rural que se tornaram bachareis ou licenciados pela universidade. A maioria desses formandos eram mulheres. Foram 659 novas profissionais que concluíram a graduação na Ufra, o que corresponde 63% do total de formandos.
No campus sede, a cerimônia ocorreu no dia 26 de junho e contou com a presença da reitora da instituição, a professora Herdjania Veras de Lima, e de pró-reitores, diretores de instituto e coordenadores de curso. Em Belém, foram entregues à comunidade 402 profissionais nos mais diversos ramos das ciências agrárias e sociais aplicadas, nos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, licenciatura em Letras Libras, licenciatura em Letras Português, licenciatura em Computação e bacharelado em Sistemas de Informação.
Herdjania Veras de Lima, reitora da Ufra
Em seu pronunciamento, a reitora Herdjania de Lima, expressou a felicidade em estar realizando mais uma cerimônia de formatura e colocou a universidade à disposição dos novos profissionais, convidando-os a darem seguimento em suas qualificações através das pós-graduações ofertadas pela instituição. “É uma grande celebração para todos nós. Chegamos nesse momento de colação de grau com a certeza de termos superado os desafios e de termos conseguido, apesar de todas as dificuldades que nós enfrentamos, dar o melhor e oferecer uma boa condição de formação aos nossos alunos. A colação de grau representa esse momento de entrega à sociedade dos nossos alunos formados e colocando eles numa nova expectativa de patamar profissional”, comentou.
A formanda Juliana Gonçalves, do curso de Agronomia, esteve presente na solenidade acompanhada de seu filho de sete meses. Ela conta que engravidou durante a graduação e o quanto foi importante o apoio dos professores da instituição ao longo da formação. “Foi um processo muito difícil, tive que deixar ele algumas vezes para tentar concluir o meu curso. Os professores da UFRA foram muito atenciosos com a minha situação e foram muito coração comigo. Eu agradeço muito todo o corpo docente da universidade, por todo esse apoio que eu recebi durante esse processo, que não foi nada fácil, mas deu tudo certo. Era um grande sonho que quase me vi desistir e hoje passa um filme na minha cabeça. É muita emoção, uma felicidade imensa. Agora já sou uma nova profissional e me sinto totalmente realizada”, disse.
A mais nova agrônoma, Juliana Gonçalves, e seu filho
A cerimônia de colação de grau é um dos momentos mais esperados por muitos discentes do ensino superior. Para Manuelly Araújo, a solenidade foi a realização de um sonho. “Eu passei dois anos estudando para passar em Medicina Veterinária. Eu queria passar em uma federal e queria passar na UFRA. Então, esse momento para mim está sendo extraordinário. Aqui se concretiza o meu sonho e espero ser feliz nessa minha carreira profissional”, disse.
Thamires Alburg, nova engenheira florestal graduada pela Ufra, participou do Programa de Educação Tutorial em Engenharia Florestal (PET Florestal) da universidade, um dos diversos projetos que a instituição oferece para os discentes. Segundo ela, ter sido uma petiana durante a graduação lhe proporcionou várias experiências profissionais e fez com que ela não desistisse do curso durante a pandemia do Covid-19. “Ficamos quase dois anos parados por conta da pandemia e pelo PET eu tive a oportunidade de conhecer as florestas, de conhecer a comunidade e ver como realmente é a profissão. Está sendo muito especial para mim, por muitas razões e por ter pedido várias pessoas durante esse processo. Aqui está cheio de petiano, porque uma vez petiano, sempre petiano e eu vou levar o programa comigo onde eu for. Hoje finalmente posso dizer que eu sou engenheira florestal formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia. É muito especial e tenho a certeza de que eu estou preparada para o mercado profissional, que tenho muito o que viver e que todos os ensinamentos dados pelos professores levarei comigo e não vou esquecer”, contou.
Confira o número de formandos por campi (formatura solene e de gabinete):
Belém - 402 formandos
Agronomia: 90
Engenharia florestal: 35
Licenciatura em Computação: 13
Engenharia Ambiental e Energias Renováveis: 49
Engenharia Cartográfica e de Agrimensura: 25
Letras Libras: 13
Letras Língua Portuguesa: 18
Bacharelado em Sistemas de Informação: 22
Engenharia de Pesca: 16
Medicina Veterinária: 89
Zootecnia: 32
Capanema - 124 formandos
Administração: 32
Agronomia: 19
Bacharelado em Ciências Biológicas: 24
Licenciatura em Ciências Biológicas: 22
Ciências Contábeis: 24
Engenharia Ambiental e Energias Renováveis: 13
Capitão Poço - 101 formandos
Agronomia: 34
Bacharelado em Ciências Biológicas: 17
Licenciatura em Computação: 18
Engenharia Florestal: 20
Bacharelado em Sistemas de Informação: 12
Paragominas - 132 formandos
Administração: 19
Agronomia: 41
Engenharia Florestal: 22
Bacharelado em Sistemas de Informação: 13
Zootecnia: 37
Parauapebas - 131 formandos
Administração: 33
Agronomia: 15
Engenharia de Produção:34
Engenharia Florestal: 36
Zootecnia: 13
Tomé-Açu - 143 formandos
Administração: 27
Licenciatura em Ciências Biológicas: 40
Ciências Contábeis: 21
Engenharia Agrícola: 24
Letras Língua Portuguesa: 31
Texto e fotos: Júlia Marques, estagiária de Jornalismo
Edição: Bruno Chaves, jornalista, Ascom Ufra
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