Workshop elege melhor software para o desenvolvimento do Radoc Digital na Ufra
Alunos do curso de Sistema de Informação da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), participaram da maratona Hackathon, no IV Workshop de Laboratório de Produção de Software. O concurso teve como objetivo o desenvolvimento do Radoc Digital (Relatório de Atividade Docente) e elegeu a melhor equipe na última terça-feira, 23, no campus Belém.
A maratona de programação, Hackathon, reúne desenvolvedores, projetistas e designer para desenvolver projetos de software e hardware, neste ano o grande objetivo foi a atualização do Radoc, que é um relatório fundamental para o processo de progressão de carreira dos professores da Ufra. Participaram seis equipes do sexto período letivo em Sistemas de Informação, do campus Belém.
No Radoc é necessário reunir documentos comprobatórios das atividades realizadas durante o ano, bem como para preencher o relatório apropriadamente, calculando o tempo dedicado em cada categoria de atividade: ensino, pesquisa, extensão, gestão e qualificação, o que faz com que a elaboração seja um processo cansativo. Então foram criadas 6 equipes, que tinham como objetivo implementar uma ferramenta que automatizasse a criação do Radoc.
O acompanhamento da criação do software ficou com as equipes dos professores Fábio Bezerra, Jaime Viana e Paulo Souto, que ficaram responsáveis por orientar as equipes com os requisitos negociais. O professor Fábio Bezerra ficou responsável pelo acompanhamento técnico do progresso do software, avaliando documentação, projeto do banco de dados, projeto de interface com o usuário e codificação.
A ideia de um software para o Radoc, surgiu do vice-reitor da Ufra, Jaime Viana, após uma conversa com o professor Fábio Bezerra, que leciona a disciplina Laboratório de Produção de Software. “Sempre procuro na Ufra um problema que a adoção de um software possa solucionar, então consultei o professor Jaime Viana se ele tinha alguma sugestão de tema, que prontamente respondeu Radoc. Então conversamos com o presidente da CPPD, o professor Paulo Souto, que gostou da ideia e se dispôs a ajudar com a orientação dos alunos. Fizemos uma aula de apresentação do tema a toda a turma do sexto período, quando as equipes iniciaram o desenvolvimento do software. É sempre trabalhoso acompanhar o progresso das equipes na Hackathon, mas ao mesmo tempo também é gratificante ver os resultados. No caso, algo de relevância construído por alunos ainda na graduação", comentou Fábio Bezerra.
"Na qualidade de professor, orientar um trabalho desta importância é uma coisa muito prazerosa, no contexto acadêmico porque se trata de uma oportunidade de conhecer novos alunos, os talentos docentes e discentes dentro de nossa universidade e aprender algumas novas tecnologias de programação, uma vez que também trabalho com essas tecnologias. Operacionalmente me sinto gratificado por ajudar a facilitar a minha classe a redigir de forma automática o Radoc, ganhando tempo e praticidade no preenchimento. Na qualidade de gestor, sinto que estou cumprindo uma missão sem dúvida nenhuma histórica, que é uma solicitação antiga de todo o corpo docente de nossa instituição", disse o vice-reitor, Jaime Viana.
Equipe vencedora com o vice-reitor, Jaime Viana, e o professor Fábio Bezerra
A equipe vencedora do Hackathon e que conseguiu desenvolver o melhor software para o Radoc foi dos alunos Allan Ferreira, Thiago Almeida, Thiago Gonzalez, Marcos Otavio, Esiel Souza, Daniel Guerra e Jhonata Williams.
Vencedor do melhor software para Radoc, o aluno Allan Ferreira afirmou que o prêmio é a recompensa por todo o trabalho da equipe. "É a materialização da recompensa de todo o trabalho árduo, dedicação, de todas as noites mal dormidas, fins de semana cancelados, aos quais escolhemos nos submeter em prol deste projeto. Receber esse reconhecimento significa que foi visto valor e potencial em nosso projeto, o que não apenas valida a qualidade do nosso produto, mas também nos inspira a continuar buscando excelência e, cada vez mais, aprimorar nossas habilidades. Desta forma, estamos extremamente orgulhosos do que conseguimos alcançar e estamos ansiosos para continuar inovando e, agora, poder contribuir para o desenvolvimento e evolução da nossa universidade."
Para Allan a experiência foi gratificante pelo desafio técnico. “Tivemos uma aventura para conseguir entregar um sistema consistente e com qualidade técnica. Portanto, a realização de ser a melhor equipe diz muito sobre os objetivos pessoais e profissionais que desejamos alcançar. Como estudantes da Ufra, inseridos em um contexto muitas vezes carente de oportunidades, sentimos que conseguimos superar todas as dificuldades, de cabeça erguida e tendo a ciência de que cada obstáculo que enfrentamos nos tornou mais fortes e mais determinados a alcançar nossos objetivos. Isto é apenas o começo de um futuro promissor para nossa equipe", disse.
Equipe que ficou em segundo lugar com os professores Fábio Bezerra e Jaime Viana, vice-reitor
O prêmio de segundo lugar ficou com a equipe da discente Larissa Dias, formada pelos alunos Kalyla Pinheiro, Gabriel Diniz, Rodrigo Ferreira, Luma Eduarda, Gleydson Rabelo, João Henrique, Ilana Braga e Jean Carlos.
Apesar do segundo lugar, para Larissa Dias participar do Hackathon foi uma experiência incrível para a sua equipe. "Desde o momento em que começamos a trabalhar no projeto até a apresentação final, pudemos aprender muito. A jornada nos permitiu compreender a importância de coletar e entender os requisitos dos clientes, adaptando nosso sistema para atender às suas necessidades da melhor forma possível. Além disso, mergulhamos em novas tecnologias que antes não dominávamos, ou mesmo desconhecíamos e que não apenas nos desafiou a desenvolver um software funcional em um curto período, mas também nos incentivou a buscar soluções criativas e inovadoras para os problemas propostos. Saímos não apenas com um produto final, mas com uma bagagem valiosa de aprendizado e experiência que certamente nos impulsionará em projetos futuros”, finalizou.
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