Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Ufra73Anos: Relembre fatos históricos, pioneiros e curiosos sobre a instituição
Início do conteúdo da página
Ultimas Notícias

Ufra73Anos: Relembre fatos históricos, pioneiros e curiosos sobre a instituição

  • Publicado: Quarta, 17 de Abril de 2024, 13h04
  • Última atualização em Quarta, 17 de Abril de 2024, 13h39

 São 73 anos de ensino, pesquisa e extensão na Amazônia. A primeira universidade rural do norte tem muita história para contar. Relembre alguns desses fatos históricos, pioneiros e curiosos sobre a instituição: 

1. Onde começou: a fundação da Escola de Agronomia da Amazônia

Criada em 1951, a Escola de Agronomia da Amazônia (EAA) tem as raízes no Instituto Agronômico do Norte (IAN), atual Embrapa e à época o único órgão destinado à pesquisa na área agronômica em toda a região amazônica. A maioria dos pesquisadores do instituto era de origem norte-americana, cedidos ao Governo brasileiro devido à falta de mão-de-obra local qualificada na área. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a maioria desses pesquisadores retornou ao seu país de origem. Como forma de sanar o problema da falta de recursos humanos especializados em Ciências Agrárias, o pesquisador Felisberto Camargo, então diretor do IAN, articulou a criação da EAA, que se deu através do Decreto-Lei nº 8.290 de 1945. Leia a ata de criação da EAA, 17 de abril de 1951: https://novo.ufra.edu.br/images/Fato1_PDF.pdf 

 2. Lei de criação da EAA data de 1945

A Escola de Agronomia da Amazônia (EAA) foi criada através de um Decreto-Lei em 1945. O Decreto-Lei Nº 8.290, de 05 de dezembro de 1945, publicado n Diário Oficial da União em 07 de dezembro de 1945. Felisberto Camargo relatou, durante a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental, que o Decreto foi assinado pelo Presidente Getúlio Vargas 48h antes de sua deposição. O documento, então, não foi publicado e perdeu a validade. Somente em 05 de dezembro de 1945 o então Presidente José Linhares, que substituiu Getúlio Vargas, juntamente com o Ministro da Agricultura, Theodureto de Camargo, assinaram o novo decreto. Embora a Escola tenha sido criada em 1945, sua instalação ocorreu somente em 1951.

3. Primeiro curso ofertado pela EAA: Agronomia

O curso de Agronomia teve início com a instalação da EAA, em 17 de abril de 1951. A criação do curso decorreu, portanto, da própria criação da Escola, através do Decreto-Lei Nº 8.290, de 5 de dezembro de 1945, vinculada à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura. Além da importância do curso de Agronomia para a região da Amazônia, a profissão de Engenheiro Agrônomo também foi a primeira a ser regulamentada entre as profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA, a partir do Decreto Nº 23.196, de 12 de outubro de 1933.

 4. Primeiro ingresso de alunos na EAA

Entre os dias 02 e 07 de abril de 1951 se inscreveram 44 candidatos para participar do concurso, que viria a ser o primeiro vestibular da instituição. A seleção incluía provas escritas e orais de Matemática, Química e História Natural. Na década seguinte foram inclusas questões de Biologia e Português. 

5. Primeiro turma da EAA teve 38 alunos e 23 deles se formaram

A primeira turma do curso de Agronomia da EAA teve início com 38 estudantes. Em 18 de dezembro de 1954, após os quatro anos regulamentares de ensino, 23 profissionais se diplomaram. Foram eles: Anderson Caio Rodrigues Soares, Arlindo Emílio Alves de Miranda, Carlos Turiano Meira Martin, Elias José Zagury, Elias Isaac Aguiar, Eurico Pinheiro, Geraldo Dalette Pinto de Lima, Humberto Marinho Koury, Ieda Coelho Ribeiro, Jorge Coelho de Andrade, José de Souza Rodrigues, José Rubens Cordeiro Gonçalves, Luciano Terra das Neves, Lucio Salgado Vieira, Manoel Milton Ferreira da Silva, Natalino Penner, Paulo Bezerra Cavalcante, Roberto Onety Soares, Ruben Carvalho do Valle, Ruy Ferreira da Silva, Sebastião Andrade, Silvio Puga Fagundes e Virgilio Ferreira Libonati.

6. Primeira aluna da EAA foi a única mulher da turma

Em uma turma de 23 alunos, Ieda Coelho Ribeiro foi a primeira mulher a ingressar na turma de engenheiros agrônomos que se formou em 18 de dezembro de 1954, primeira turma da então Escola de Agronomia da Amazônia (EAA). Ieda teve a terceira melhor nota entre todos os inscritos no processo seletivo da instituição.

7. A pedra fundamental de construção do Prédio Central

No dia 27 de dezembro de 1952 foi lançada a pedra fundamental da futura sede da então Escola de Agronomia da Amazônia (EAA). A construção de um edifício sede era interesse da direção da EAA. O prédio deveria contar com uma arquitetura imponente, seguindo o padrão da Escola Nacional de Agronomia, localizada no Rio de Janeiro. Durante a solenidade de lançamento da pedra fundamental, foi alicerçado o primeiro tijolo do edifício-sede pelo então professor, pesquisador e primeiro Diretor da EAA, Felisberto Cardoso Camargo. O edifício foi projetado para que a frente o prédio ficasse voltada para a várzea, a pedido de Felisberto Camargo. Para a construção do edifício foi adotado, inicialmente, o projeto da Escola de Agronomia Elizeu Maciel, localizada em Pelotas – RS. Mas em 1952 decidiu-se como modelo base para o edifício-sede da EAA, a Escola Nacional de Agronomia, localizada no Rio de Janeiro O edifício foi concluído em 08 de outubro de 1958 e desde 2003 se chama Ed. Prof. Rubens Lima, mais conhecido como Prédio Central. 

8. A Escola de Agronomia da Amazônia ganha autonomia didática e disciplinar

A Lei nº 3763, de 25 de abril de 1960, permitiu à EAA funcionar sob a administração direta da União, como unidade orçamentária, no âmbito da Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura. Além de criar o cargo de Diretor, a Lei também criou 20 cargos de professor catedrático. 

9. Primeiros professores da instituição

Inicialmente foram contratados sete professores: Derson de Almeida, Antônio Gomes Moreira Júnior, Alfonso Wisniewski, Paul Vincent Désiré Ledoux, Harald Felix Ludwig Sioli, Omir Corrêa Alves e Rubens Rodrigues Lima. Mais tarde foi contratado Hilkias Bernardo de Souza em substituição ao professor Alfonso. Dois dos primeiros professores contratados eram estrangeiros, sendo que dos oito docentes, seis eram pesquisadores do Instituto Agronômico do Norte (IAN). O IAN era o órgão de pesquisa agropecuária ao qual a EAA ficou anexada quando criada. Apenas os professores Antônio Gomes Moreira Júnior e Omir Corrêa Alves não faziam parte do IAN. Em 1960, com a criação da lei que conferiu autonomia à EAA, foram contratados 20 professores catedráticos de provimento efetivo. Neste ano a instituição contava com 31 professores, sendo 20 catedráticos e 11 assistentes. Em 1972, quando a Escola foi transformada em Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), o quadro docente era constituído por 44 professores. A partir de 1993 passaram a ser contratados, também, professores visitantes com a titulação de "doutor" devido à evolução do programa de pós-graduação stricto sensu. Esses professores reforçavam o quadro docente da pós-graduação, inclusive orientando dissertações de mestrado e projetos de pesquisa.

10. Primeira professora nomeada da EAA foi aluna da segunda turma de agronomia da instituição

Na então Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), dos vinte professores nomeados, apenas uma era mulher, Natalina Tuma da Ponte. A nomeação aconteceu em virtude da promulgação da Lei Nº 3.763, de 25 de abril de 1960, que conferiu autonomia didática e disciplinar à EAA, criando, além do cargo de diretor, 20 cargos de professores catedráticos. A professora Natalina, que também foi aluna da segunda turma de Agronomia da EAA, ministrava a disciplina de Química Agrícola. Na época a demanda pelo curso de Agronomia ainda era predominantemente masculina.

11. Primeiro diretor: 

O primeiro diretor da EAA foi Felisberto Camargo, engenheiro Agrônomo, formado em 1917 na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba. Foi fundador do Instituto Agronômico do Norte (IAN) e diretor da EAA no período de 1951 a 1952.

12. Técnicos-administrativos: A EAA iniciou atividades com apenas três funcionários 

Contando com somente três funcionários técnico-administrativos no início do funcionamento, com o passar do tempo foram sendo mobilizadas pessoas do Instituto Agronômico do Norte (IAN), ao qual a EAA era anexada à época. Mais tarde houve o recrutamento de novos contingentes, com a redistribuição de pessoal da antiga Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), entre outros. Em 1961, quando a instituição completou 10 anos, o corpo técnico-administrativo contava com 13 servidores. Em 1971 já eram 152 e em 1976, quando completou 25 anos, a então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP) possuía 326 servidores. Em 2001 a instituição contava com 453 servidores técnico-administrativos. Em 2024 são 530 técnicos efetivos. 

13. Formatura dos primeiros engenheiros agrônomos 

Tu sabias que nos primeiros anos de funcionamento a EAA chegou a doar ao alunos os trajes que seriam usados nas solenidades de formatura? A instituição também doava vestimentas aos alunos para outras ocasiões, como apresentações e aulas práticas. Não se sabe precisar até quando essa prática foi adotada pela Escola, mas sabe-se que na segunda metade da década de 1960 as doações já não eram mais realizadas. A formatura da primeira turma de Engenheiros Agrônomos da EAA foi realizada no dia 08 de dezembro de 1954, com 23 concluintes. 

14. Avenida Perimetral: a abertura e a pavimentação tiveram parceria da EAA

Até meados de 1960 ainda não existiam transportes públicos com circulação na Avenida Perimetral. Por esse motivo a EAA passou a oferecer, desde o início de suas atividades, transporte próprio para alunos e professores. Um ônibus circulava pelo município em horário estabelecido, saindo de uma praça da cidade. Em virtude dessa dificuldade de acesso, na segunda metade da década de 60 o Professor Elias Sefer, diretor da escola na época, sugeriu a abertura da estrada para o prefeito Stélio Maroja, Prefeito de Belém na época, O professor disse poder disponibilizar dois tratores para auxiliar. E assim a obra começou, primeiramente em um trecho pequeno. Então, com a parceria entre EAA e Prefeitura, a Avenida Perimetral pode ser aberta e pavimentada. Em 1990, a partir da Lei 7480, sancionada pelo Prefeito Sahid Xerfan, a Avenida passou a se chamar Perimetral da Ciência, por conta dos órgãos, entidades, associações e estabelecimentos de ensino que margeiam a avenida.

15. Calouros comemoravam com cortejo pela cidade e banho no laguinho

Quem virava calouro da EAA começava as comemorações dentro das instalações da própria Escola e depois ganhava as ruas da cidade. A comemoração dos novos alunos da contava com a companhia de animais, tratores, caminhões e ônibus da instituição. E o cortejo ia até o centro comercial de Belém, um percurso de aproximadamente 10 km. Outra tradição da instituição, após a construção do lago em em frente ao Prédio Central, era pular (ou ser jogado) por lá, assim que o calouro fosse identificado. O costume durou até 2013, quando o listão ainda era fixado nos muros do prédio e também era transmitido pelas rádios, de dentro da UFRA. 

16. Primeiro aluno estrangeiro da instituição foi um padre barnabita

O religioso Mario Luigi Ferrero nasceu em Turim, na Itália e prestou concurso de habilitação para o curso de Agronomia em 1955. Na época, o padre já residia no Brasil, como sacerdote da Prelazia do Guamá, no município de Bragança, estado do Pará. Para que pudesse frequentar as aulas, a residência provisória de Mário Luigi em Belém foi a Basílica de Nazaré, de acordo com atestado de boa conduta apresentado à Escola. No dia 10 de março de 1955 foi emitida a certidão de classificação do aluno no concurso de habilitação, com a média final de 7,55. No dia 08 de dezembro de 1958 Mario se formou no curso de Agronomia, se tornando primeiro aluno vindo de outro país a se formar pela então Escola de Agronomia da Amazônia (EAA).

17. Tu sabias que existe uma estrada ligando EMBRAPA, Museu Paraense Emílio Goeldi e Ufra?

A via, que fica paralela à Avenida Perimetral, foi desativada ao longo do tempo. Mas a estrada foi aberta na década de 60, a partir de um acordo entre a administração do Instituto Agronômico do Norte (IAN), atual Embrapa, e a Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), atual UFRA. “Isso porque vários pesquisadores do IAN também eram professores da UFRA e precisavam se deslocar entre as instituições”, lembra Italo Falesi, professor aposentado da UFRA e pesquisador da Embrapa. Foi então que ambos os diretores das instituições na época, José Maria Pinheiro Condurú (IAN) e Elias Sefer (EAA), decidiram ampliar o caminho, que era apenas de pedestres, para passagem de carros. No local foi instalada uma residência para o vigilante e o acesso entre as instituições era livre, sem portão ou guarita. Na rota, há ainda um açude, chamado "Orubus". E a lenda de que no lago existem poraquês, não é tão lenda assim. “Colocamos lá três jacarés, mas também havia poraquê e outros tipos de peixe”, afirma o professor. Com a transformação para Faculdade de Ciências Agrárias (FCAP) e o crescimento do acesso, foram criados portões na entrada da via. Quem lembra desse período é o professor aposentado Jose Maria Hesketh Conduru Neto. “A rota passou a ser chamada de Via Verde, então foi elaborado um adesivo, que identificava quem pertencia às instituições, para que o acesso fosse liberado. Eu que desenhei, na época. Tinham duas cores, verde e vermelho, para identificar ambas as instituições”, lembra. 

18. Criação da Editora da Ufra (Edufra)

Em 1971, foi lançado o 1ª Boletim da Escola de Agronomia da Amazônia, com o título "Possibilidades Agro-climáticas do Município de Altamira, (Pará)", de autoria dos Professores Francisco Barreira Pereira e José de Souza Rodrigues. Em 1976, já como Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), essas publicações passaram a ser de competência do Serviço de Documentação e Informação da FCAP (SDI), que abrangia a biblioteca, o arquivo e a divulgação. Vinculado à Unidade de Apoio ao Ensino (atual Próreitoria de Ensino), o SDI era responsável por resguardar o acervo da biblioteca, oferecer suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão, realizar o serviço de fotocópias, serviços gráficos e também editorar informes e boletins. Em 1981, o setor era chefiado pela bibliotecária Sandra Bordallo Robilotta, que contratou como estagiária a então estudante Marly Maklouf dos Santos Sampaio. Anos depois, com a saída de Sandra, Marly Sampaio se tornou chefe do SDI e também responsável pelo chamado “serviço de publicações”. Com uma demanda significativa de obras para publicar e levando em consideração as avaliações institucionais cujas publicações tinham grandes requisitos para elevar o seu nível, teve início a criação de uma editora. Foi então teve início a estruturação da base da Editora, formando uma Comissão Editorial, Conselho Editorial e a criação das normas para submissão e aceitação de obras para publicação. A Edufra é cadastrada no ISBN, está vinculada à Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) e participa da coedição de obras em parceria com outras editoras e instituições. 

19. Memorial homenageia o primeiro diretor da EAA. 

Logo na entrada do Prédio Central é possível ver o memorial que guarda a urna com os restos mortais do primeiro diretor e idealizador da Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), professor Dr. Felisberto Cardoso de Camargo, que faleceu no estado do Rio de Janeiro em 1977. O memorial em homenagem ao diretor foi feito por ocasião da comemoração dos 50 anos da então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), na gestão do professor Manoel Malheiros Tourinho. O mausoléu foi instalado no prédio onde o pesquisador alicerçou a pedra fundamental, em 1952. Antes de falecer, Felisberto manifestou seu desejo de ser sepultado na Amazônia. A escolha de ser na universidade se deu em virtude da EAA ter sido o órgão que o pesquisador idealizou na região, sendo a primeira escola federal agrícola na Amazônia. A ideia inicial era colocar a urna de Felisberto na várzea, mas não foi possível em virtude do alto custo. Os restos mortais foram transferidos do cemitério de São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro, à pedido de sua filha, Maria Angelina Camargo, ao professor Ítalo Falesi.

20. A transformação da escola em faculdade e depois em universidade

A história da UFRA teve início em 1951, com a criação da Escola de Agronomia da Amazônia (EAA). Em 1972, a EAA foi transformada em Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). No dia 23 de dezembro de 2002, com a assinatura, pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, foi promulgada a Lei nº 10.611, que criou a Universidade Federal Rural da Amazônia. A proposta de transformação institucional junto ao Ministério da Educação (MEC) contou com apoio unânime da bancada federal do Pará e de parlamentares de outros estados. A assinatura da Lei de criação da UFRA foi realizada durante a inauguração da 13ª turbina da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA), data que a Ufra passou a ser a primeira universidade rural do norte do Brasil. 

 21. Primeiro reitor eleito 

Com a promulgação da Lei nº 10.611, de 23 de dezembro de 2002, foi criada a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). A instituição, até então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), foi transformada em universidade. O professor Manoel Malheiros Tourinho, Diretor da FCAP à época, e o professor Waldenei Travassos de Queiroz, Vice-Diretor, passaram a ser, respectivamente, Reitor e Vice-Reitor pro tempore da instituição. Em 2005 ocorreu a primeira consulta prévia da UFRA, para indicação de seus candidatos ao cargo de Reitor. A comunidade escolheu os professores Marco Aurélio Leite Nunes e Sueo Numazawa para Reitor e ViceReitor, respectivamente. No dia 18 de julho de 2005 foi nomeado, então, o primeiro reitor eleito da ufra. 

22. Inauguração do Centro esportivo da FCAP

Em março de 1974 foi inaugurado o centro esportivo da universidade, construído em uma área de aproximadamente cinco hectares, cedida pela Prefeitura Municipal de Belém, destacava-se, entre suas instalações, o ginásio coberto, com capacidade para três mil pessoas

23. Jornal da FCAP

O primeiro informativo impresso da Ufra foi lançado em 1987. Era o Jornal da FCAP, com tiragem trimestral. Em 1990 o Jornal da FCAP foi substituído por “JFCAP”, que também era produzido e diagramado na Assessoria de Comunicação. Todo esse trabalho começou em 1985, com a chegada da jornalista Jovelia Santos (Lia Santos) no quadro da então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). Ainda sem computadores e acesso à internet, todo o material era produzido à mão ou em máquina de escrever. Até a chegada do apoio de estagiários, todo o trabalho era feito apenas pela jornalista. Para a produção dos informativos internos, era preciso muita cola e tesoura. Isso porque o material era datilografado, recortado e só assim diagramado, manualmente, com os recortes sendo colados nos espaços que iam formando a publicação, impressa pela gráfica.

Veja aqui o primeiro Jornal da FCAP: https://novo.ufra.edu.br/images/jornal_da_Fcap.pdf 

24. Criação do campus de Capitão Poço

No dia 8 de abril de 2005, uma parceria entre a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Prefeitura Municipal de Capitão Poço resultava na instalação de um novo campus naquele município. O campus Capitão Poço foi o segundo campus interiorizado da instituição. Sua criação teve o intuito de formar mão-de-obra qualificada e contribuir para o desenvolvimento local e regional. O credenciamento junto ao Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação foi realizado através da Portaria MEC Nº 945, de 04 de agosto de 2008. A infraestrutura acadêmica e administrativa foi implantada com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). O primeiro curso ofertado, ainda em 2005, foi o de Agronomia. 

25. Criação da primeira biblioteca da instituição

A “Biblioteca Lourenço José Tavares Vieira da Silva” foi inaugurada em 23 de abril de 1976, na então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). A biblioteca foi instalada em prédio próprio, construído com recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), a partir de um convênio com a instituição e como parte das comemorações do Jubileu de Prata da FCAP. O nome da biblioteca é uma homenagem ao ex-aluno da FCAP e Presidente do INCRA na época, o agrônomo Lourenço José Tavares Vieira da Silva. A área da biblioteca compreendia, inicialmente, 600 m².

26. Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI).

No dia 14 de abril de 2007, através do Decreto nº 6.096 do Governo Federal, foi criado o “Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais” (REUNI). O então reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), professor Marco Aurélio Leite Nunes, designou uma comissão para elaboração de proposta da instituição no âmbito do Plano. No dia 19 de dezembro de 2007, a proposta foi aprovada pela Comissão de Elaboração do REUNI/MEC, em Brasília. O REUNI possibilitou a reestruturação das atividades acadêmicas da instituição, a criação de novos cursos de graduação e o fortalecimento da interiorização. Foram aprovados três novos cursos para o campus Belém: Bacharelado em Informática Agrária, Licenciatura em Ciências da Computação e Engenharia Ambiental.

27. Criação do campus de Tomé-Açu

Em 2013 foi criado o campus da Ufra no município de Tomé-Açu. As atividades do campus eram realizadas, inicialmente, na Escola Ipitinga, cedida pela Prefeitura do município e localizada no distrito de Quatro Bocas. A mudança para as novas instalações ocorreu em janeiro de 2017 e a inauguração foi realizada no dia 20 de abril do mesmo ano, data em que se comemora o aniversário deste que é o mais novo entre os seis campi da instituição. O Campus Tomé-Açu está localizado em uma área estratégica de 8,9 hectares na PA-140. Suas atividades tiveram início em 2014. 

28. Criação do campus Parauapebas

O campus da UFRA em Parauapebas foi criado em 2001 e funcionava no Centro Universitário de Parauapebas (CEUP). O primeiro curso de graduação ofertado no campus foi o de Zootecnia, em 2004. Em 2010, foi realizado processo seletivo para ingresso de alunos nas turmas de Agronomia, seguido de Engenharia Florestal, em 2011. No segundo semestre de 2014, tiveram início as aulas dos cursos de Administração e Engenharia de Produção, totalizando cinco cursos de graduação. Atualmente, o campus também conta com o curso de Pós-Graduação em Produção Animal na Amazônia

29. Inauguração do Hospital Veterinário Mário Dias Teixeira (Hovet)

O Hospital Veterinário da instituição foi inaugurado em 1974, na então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), mesmo ano em que o curso de Medicina Veterinária passou a funcionar. A autorização para funcionamento do curso se deu exatamente há 48 anos, através do decreto Nº 72.217, de 11 de maio de 1973. Na época, a Amazônia contava com menos de uma centena de profissionais de Medicina Veterinária. O hospital veterinário, quando inaugurado, era o único do Norte do Brasil. Hoje, o Hospital Veterinário Prof. Mário Dias Teixeira oferece diversas especialidades para atendimento aos animais. Também serve de suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade, através do curso de Medicina Veterinária e da Residência Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional da Saúde.

30. Museu de Zoologia foi fundado em 1984

O Museu foi criado em 09 de maio de 1984, na então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). A princípio, era apenas uma coleção didática, que foi criada com o objetivo de subsidiar as aulas práticas da disciplina de Zoologia. Ficou fechado por um tempo que não é possível estimar e no ano de 2003 foi reaberto, quando a professora Jozélia Correia assumiu a disciplina de Zoologia. Em 2008, com a transferência da professora Jozélia Correia para a UFRPE, as atividades de conservação foram suspensas novamente. Em 2010, já sob coordenação da professora Andréa Bezerra, juntamente com o apoio dos alunos da Engenharia Florestal, foi feita uma renovação na coleção. Em 2013, o museu recebeu uma grande doação de animais, a partir de um projeto que fazia o acompanhamento de animais que vinham a óbito numa estrada no sul do Pará. No local, é possível conhecer a história da primeira fêmea de búfalo da universidade e ver de perto o crânio de uma baleia de quase 3m de comprimento. O museu guarda um acervo de cerca de 20.000 espécimes conservados, entre nematodas, moluscos, anelídeos, artrópodes (insetos, miriapoda, crustáceos e aracnídeos), peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Esse material também serve de apoio para aulas de educação ambiental em escolas, eventos e outras universidades, que solicitam à Ufra o empréstimo de alguns itens. Além de servir como apoio às aulas e para o desenvolvimento de pesquisas com o material depositado, o museu também recebe alunos de escolas públicas e privadas. 

31. As bandeiras das instituição – EAA/FCAP/UFRA

- Bandeira da Escola de Agronomia da Amazônia (EAA): de cor azul, com uma roda dentada (simbolizando o ramo de engenharia) localizada ao centro. No interior da roda, a sigla EAA centralizada. 

- Bandeira da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP): pano de cor azul-escuro com uma roda dentada centralizada, rodeada pelo nome por extenso da Faculdade e suas letras iniciais “FCAP”. Um retângulo de fundo branco está disposto na parte interna da roda, com a logomarca da Faculdade: uma árvore estilizada que tem na sua forma as letras que formam a sigla “FCAP”. 

- Bandeira da UFRA: Com a transformação em Universidade, a instituição preocupou-se com estudos, projetos e produção de peças heráldicas, brasão e medalhas. A UFRA implantou, inicialmente, o Brasão d’Armas, Colar Reitoral, Láurea Acadêmica, Bastão Reitoral e Bandeira, todos criados pelo heraldista Marcílio Reinaux, em 2003.

32. O brasão da instituição e seus significados

O brasão da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) foi criado pelo heraldista Marcílio Reinaux e cadastrado junto ao Instituto Heráldico Americano (IHA). A heráldica é a arte e a ciência que determina, produz e estuda brasões e outros símbolos. Os elementos do brasão: 

- As três tochas: A tocha é indispensável no brasão de uma universidade, pois representa conhecimento, luz e saber. Também representa os três reinos da natureza, as três áreas do conhecimento humano e a tríade da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. 

- Edifício Prof. Rubens Lima: É o espaço físico que melhor representa a UFRA. O edifício, mais conhecido como Prédio Central, traduz através de sua própria estrutura a história da instituição, como os três arcos na entrada do prédio que lembram a tríade EAA-FCAP-UFRA - Escola de Agronomia da Amazônia, Faculdade de Ciências Agrárias do Pará e Universidade Federal Rural da Amazônia. 

- Paquife (adorno de folhagens): As folhas ornamentais também são elementos fundamentais no brasão. No caso específico, foram escolhidas folhas de acanto, muito utilizadas na cultura greco-romana, que possuem forte presença histórica. 

- Frase Lapidar: Esta frase é parte integrante do simbolismo heráldico e deve ser, invariavelmente, escrita em latim, língua oficial da heráldica. A frase deve identificar, entre outros, a missão, os valores, os fundamentos e a imagem institucional da universidade. A frase escolhida para o brasão da UFRA foi “Natura Laborare Virtus Hominis Est” (Trabalhar a Natureza é Virtude do Homem), que contextualiza não apenas seu caráter de universidade rural como também seu aspecto social enquanto instituição formadora de cidadãos comprometidos com a sociedade. 

Confira o brasão da Ufra: https://ascom.ufra.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=115&Itemid=316 

33. O Hino oficial da Ufra

O hino oficial da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) foi escolhido através de edital, lançado em 2016. A comissão técnica para escolha do hino foi composta por profissionais da Fundação Carlos Gomes, além de cantores regionais. Pessoas de várias partes do Brasil de inscreveram. A composição ganhadora foi a do músico Salomão Habib. Durante a solenidade de celebração do 66º aniversário da universidade, que foi realizada no dia 24 de abril de 2017, a composição foi apresentada à comunidade pela primeira vez. Em 2019 foi concluída a gravação oficial do hino, com direção do Professor Marcus Braga e voz da estudante de graduação da UFRA, Rebeca Monteiro.

Para conferir a letra Hino da Ufra, acesse o link: https://proex.ufra.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=93&Itemid=291 

34. O primeiro computador da universidade

Em 1981 a então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP) adquiriu seu primeiro computador, com o objetivo de informatizar a folha de pagamento dos funcionários. O computador era de pequeno porte, acompanhado de uma impressora. Em 1983 foi criado o Centro de Processamento de Dados, que utilizava a linguagem COBOL e atendeu os serviços até 1984, quando foi adquirido um micro computador SID H5000. A partir de então outros sistemas passaram a ser atendidos, como o de recursos humanos. Em 1992 já eram 16 máquinas. Com apoio do Ministério da Educação (MEC) a rede de informática aumentou, com a intenção de interligar as máquinas, facilitando, assim, o acesso a todas as informações disponíveis. A rede de computadores foi implementada com recursos da Secretaria de Ensino Superior do MEC e da CAPES. No final de 2001 a instituição já contava com aproximadamente 400 microcomputadores. Destes, cerca de 230 eram interligados em rede interna, com opção de interligação em redes externas.

35. Tombamento do Prédio Central

O Prédio Central é tombado pelo Serviço do Patrimônio do Município de Belém. O tombamento foi realizado em 07 de abril de 2002, mas foi somente em 2003 que o prédio recebeu o nome de edifício prof. Rubens Lima, por ato do professor Manoel Malheiros Tourinho. 

36. Criação da Fazenda Escola de Castanhal

Em 1980, quando começaram as obras de construção da barragem do igarapé Sete Voltas, teve início a então Estação de Biologia Pesqueira e Piscicultura, localizada no município de Castanhal, Região Metropolitana de Belém. A Estação foi criada para dar apoio às atividades da FCAP.A Estação Experimental de Piscicultura de Água Doce de Castanhal, hoje denominada Fazenda Escola de Castanhal (FEC), representou um marco para a economia da região, tornando-se um espaço para pesquisas e experimentação. A FEC está vinculada ao Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos (ISARH) e também serve de suporte aos cursos de graduação e pós-graduação da UFRA de todos os campi, através de aulas práticas, pesquisas e atividades de extensão. O servidor Raimundo Silva, carinhosamente conhecido como Raimundinho, esteve à frente da gerência da FEC desde 1996, com aposentadoria em 2022. 

38. Criação do DSQV

Em 1985, na então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), teve início o serviço de Assistência Social na instituição. Era um setor técnico administrativo auxiliar da Diretoria, que tinha como objetivo atender tanto a comunidade acadêmica quanto prestar serviços à comunidade do entorno da FCAP. As atividades se processavam através do Serviço Social, promovendo diversas orientações quanto aos problemas de ordem psicossocial, além da realização de visitas domiciliares ou hospitalares, encaminhamentos para serviços de assistência jurídica, médica e psicológica. Atualmente, a Diretoria de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV), Unidade SIASS, que faz parte da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), é responsável pelo gerenciamento da política de atenção à saúde, qualidade de vida e segurança do trabalho, promovendo ações e acompanhamento psicossocial aos servidores. Também atende a comunidade universitária em ações e campanhas de atenção e promoção da saúde. A servidora Sandra Gonçalves esteve à frente da implantação da Divisão de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) e do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS). Sandra Gonçalves faleceu em 2021, após 36 anos, ocupando o cargo de Assistente Social na universidade.

39. Primeiro programa de pesquisa

Como marco para início da pesquisa, a EAA organizou, no triênio 1971- 1973, o "1° Programa de Pesquisa". O Programa abrangeu 44 projetos nas áreas de Botânica; Fertilidade e Fertilização do Solo; Fisiologia Vegetal; Zootecnia; Meteorologia e Climatologia; Entomologia; Engenharia Agrícola; e Zoologia. Os primeiros resultados dos projetos de pesquisa desenvolvidos resultaram em nove trabalhos publicados em seis Boletins da EAA/FCAP, entre os anos 1971 e 1973.

40. Primeiros cursos de pós-graduação

O primeiro curso de pós-graduação da então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP) foi o de Heveicultura (relativo ao cultivo da seringueira para extração do látex), especialização lato sensu, em 1976. O curso foi criado em atendimento à solicitação da Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), instituição federal responsável pela política da borracha no Brasil. A especialização também atendia técnicos de outros países. O curso era considerado referência, sendo na época o único dessa natureza no hemisfério ocidental. Em agosto de 1984 a instituição encaminhou à CAPES o projeto para criação do primeiro curso a nível de mestrado: o Mestrado em Agropecuária Tropical, área de concentração Manejo de Solos Tropicais. O curso teve início no mesmo ano, em 1984, em colaboração com a Embrapa. 

41. Tu sabias que as seringueiras que ficam na entrada do campus Belém fizeram parte de um projeto que deu origem a muitos seringais plantados no Pará?

Essa informação veio a partir do relato do professor José Conduru Neto foi um dos últimos coordenadores do projeto. “Os dois lados internos principais da UFRA tinham coleções de seringueiras. Muitas dessas áreas foram substituídas para dar lugar aos viveiros e jardins clonais para multiplicação de material genético que deu origem a muitos seringais plantados no Pará. As seringueiras após o prédio de solos foram usadas nos primeiros trabalhos de enxertia de copas. O responsável era o professor Eurico Pinheiro, precursor dessa técnica no Brasil. Essa produção de material botânico ficava a cargo do convênio EmbrapaFCAP Seringueira, criado e coordenado pelo professor Eurico. Todas as áreas até a altura do RU eram quadras de variedades e clones diversos, a base dos estudos com essa cultura, importantíssima para a economia regional e até nacional. O projeto teve fim quando foram encerradas as fontes de financiamentos que vinham dos programas PROBOR I, II e III. No projeto, vários profissionais trabalharam, como os professores Sérgio Pinheiro, Geraldo Couceiro, Raimundo Lázaro, Adélia, Ismael Viegas, Heráclito Conceição e alguns pesquisadores da Embrapa, como Rafael Alves e Ruth Benchimol". 

 42. Festivais de músicas da FCAP faziam sucesso

Tu sabias que grandes nomes da música brasileira se apresentaram nos festivais da universidade, como João Bosco e Paulinho da Viola? A FCAP ganhou visibilidade através de suas programações culturais. Por sete anos consecutivos a instituição promoveu o “Festival de Música da FCAP”. A programação era realizada no Ginásio de Esportes da Faculdade. Uma das canções apresentadas durante o VI Festival foi “Flor do Grão-Pará”, de Chico Sena. Nesse mesmo ano, em 1985, as músicas vencedoras foram gravadas em um LP patrocinado pela Prefeitura Municipal de Belém e Secretaria de Educação e Cultura (SEMEC). O último festival foi realizado em 1986.

43. Campus Santarém ofereceu primeiro curso fora de da universidade 

Com a extinção da SUDAM e criação da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), a então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP) passou a utilizar o Centro de Tecnologia Madeireira (CTM) do antigo órgão, em Santarém, assim como a Reserva Florestal do Palhão e a Estação Experimental de CuruáUna, que já mantinham parceria com a Faculdade em pesquisas florestais e estudos científicos. Autorizada a utilizar essas unidades, mas sem a cessão formal, a instituição deu início às providências acadêmicas e administrativas para a implantação do curso de Engenharia Florestal no município, utilizando as instalações do CTM. O curso de Engenharia Florestal foi instalado formalmente com os 36 servidores ativos do Centro, que foram redistribuídos para a universidade. Com a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) em 2009, através da Lei nº 12.085, o campus UFRA Santarém passou a integrar a nova universidade. A UFOPA foi criada através do desmembramento da UFRA e da Universidade Federal do Pará (UFPA), integrando os cursos e quadro de pessoal dos campi de Santarém de ambas as instituições.

44. Tu conheces os herbários da Ufra?

Na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) existem dois herbários: o Herbário Felisberto Camargo (HFC) e o Herbário Campus Capitão Poço (HCP). Um herbário é uma espécie de "arquivo" onde é possível coletar informações diversas sobre as plantas. É um centro que resguarda espécimes de plantas, algas e fungos secos, organizados de acordo com um sistema de classificação, e que podem ser utilizados para fins científicos e didáticos. No herbário é possível coletar informações sobre as espécies, como morfologia e distribuição geográfica, que podem auxiliar em diversos estudos.

 45. Tu sabias que a Escola Virgílio Libonati, localizada dentro do campus Belém, foi implantada pela então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP)?

Em 1984, em virtude da carência de escolas no Bairro da Terra Firme, a FCAP elaborou um Plano de Trabalho Pedagógico em Educação Básica. O prédio para funcionamento da Escola foi construído, então, nas instalações da Faculdade. A ação educacional era de responsabilidade da FCAP e buscava atender, principalmente, aos filhos de funcionários da instituição. Em 1990 a Faculdade firmou contrato de comodato com a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) e a Escola passou a ser administrada por funcionários da Secretaria, atendendo então a toda a comunidade do bairro. A partir de convênio entre a SEDUC e a FCAP também foram construídas as instalações para funcionamento da Escola Estadual Mário Barbosa. A área onde está localizada a Escola foi desmembrada do Centro Esportivo da instituição e cedida ao Governo do Estado. A partir dessas ações, a comunidade do entorno da UFRA passou a contar com mais duas Escolas: EEEF Prof. Virgilio Libonati e EEEFM Mário Barbosa, que, juntas atendem muitas crianças e jovens do bairro.

46. Trilhas do campus Belém

Com uma área de quase 200 hectares, o campus Belém possui três trilhas que se destacam: a Trilha da Samaumeira, também conhecida como Trilha de Solos, com cerca de 500 metros de extensão, que vai do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) até o prédio de Solos; a Trilha do Murutucum, que vai da UFRA até a CEASA, passando por terra firme, várzea e ruínas históricas, e que possui cerca de 800 metros; e a Trilha da Biofauna, mais recente entre as três, que possui entre 600 e 700 metros. 

47. Criação da Fazenda Escola de Igarapé-Açu (FEIGA)

A Fazenda foi implantada com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino dos acadêmicos de graduação e pós-graduação da instituição. Também tinha como metas desenvolver projetos de pesquisa técnico-científicas e facilitar a difusão de tecnologias. À pedido da então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), em 1984 o Ministério da Agricultura cedeu à instituição uma área de 100 hectares, localizada no município. Em 14 de maio de 1985 a cessão foi publicada no Diário Oficial da União. A área se tratava de um dos melhores Postos Agropecuários do Ministério na região e foi cedida com todas as instalações, equipamentos e pessoal auxiliar. Mais tarde, na década de 90, foi incorparada à Fazenda outra área, desta vez através do Ministério da Aeronáutica, com instalações administrativas e alojamentos que eram utilizados pelo Comando da 1° Zona Aérea.

48. Projeto Carroceiro é referência no combate aos maus tratos em equinos

O projeto Carroceiro foi criado em agosto de 2003, com o objetivo de evitar os maus tratos aos animais usados no trabalho de tração, promovendo também a reabilitação clínica e cirúrgica desses animais e atuando de forma preventiva, orientando os carroceiros. O projeto não realizada resgate de animais, mas oferece gratuitamente todo o atendimento àqueles que são encaminhados à universidade. O projeto já recebeu diversas premiações, sendo considerado referência no estado do Pará. É coordenado pelo professor Djacy Ribeiro, com direção técnica do médico veterinário Heriberto Figueiredo e apoio de médicos veterinários residentes, alunos e bolsistas. 

49. Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia (Acessar)

Em 2010, um grupo de professores do ICIBE se uniu para desenvolver ações que fomentassem a inclusão e Acessibilidade com foco no público alvo da Educação Especial. No mesmo ano, foram escritos os projetos dos cursos "Acessibilidade digital", "Práticas Pedagógicas e Tecnológicas em educação inclusiva" e "Atendimento Educacional Especializado". Os projetos foram submetidos ao MEC pelo edital n°36 de 24/02/2010, o que possibilitou a chegada de equipamentos para que as ações de acessibilidade e inclusão forem expandidas na instituição.A partir daí, ganharam fôlego os debates sobre a necessidade de criação de um espaço que pudesse atuar de maneira significativa no processo de inclusão, e que deveria ser fundamentado em três áreas: Educação, Tecnologia e terapia assistida por animais. Em março de 2011, a proposta do Núcleo foi apresentada ao colegiado do Instituto Ciberespacial- ICIBE/UFRA e em Junho de 2011, foi aprovado no MEC/PROEXT o programa "Acessar: Programa de Inovações Tecnológicas para inclusão de pessoas com deficiência ", com início das atividades em fevereiro de 2012. A partir, daí vários outros projetos aprovados em orgãos de fomento possibilitaram a criação do espaço físico do ACESSAR. O Acessar é coordenado pela professora Andréia Miranda.

50. Primeiros tradutores intérpretes de Libras efetivados pela instituição

Os primeiros Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais foram admitidos entre outubro e novembro de 2017. Na época, Etiene Vaz e Walber Abreu foram efetivados para o campus Belém, Keila Cunha para o campus Paragominas e Claudio Pamplona para o Campus Capanema. Em 2018 foram nomeados Alan Aviz e Áurea Ferreira e em 2019 Wallace Queiroz. Atualmente, tanto Etiene Vaz quanto Walber Abreu prestaram concurso para a universidade e agora são docentes efetivos da instituição.

51. Ufra nomeia os primeiros professores surdos da instituição

No dia 21 de novembro de 2017 a professora Pâmela do Socorro da Silva Matos, pedagoga bilíngue e graduada em Letras Libras, tomou posse como docente efetiva da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Logo depois, a universidade recebeu o segundo professor surdo, o matemático e também graduado em Letras Libras, José Sinésio Torres Gonçalves Filho. Com a oferta do curso de Licenciatura em Letras Libras na instituição, aliada à contratação desses professores e de tradutores/intérpretes, a instituição deu um importante passo na busca de diminuir as lacunas existentes para a inclusão da pessoa surda no ensino superior.

52. Ufra lança primeiro boletim de notícias em Libras do Pará

Em abril de 2021, a Ufra passou a contar com o "Folha do campus em Libras", único boletim de notícias em Libras entre as instituições federais do estado e até 2023 era o único do Norte. É uma ferramenta de divulgação científica produzida pela Assessoria de Comunicação da Ufra e tem o objetivo de acessibilizar o conteúdo das notícias da universidade. O produto é divulgado nas mídias sociais oficiais da instituição e também conta com áudio e legenda. O boletim foi idealizado pela Ascom Ufra, a partir dos servidores Vanessa Monteiro e Ben Rholdan, em parceria com a equipe de Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais da UFRA (TILS/UFRA), com revisão da professora Pâmela Matos.

53. Parfor Ufra: desde 2010 atuando junto aos professores da rede básica de ensino 

A instituição aderiu ao PARFOR a partir do Acordo de Cooperação Técnica N° 019/2009, mas as primeiras turmas foram implantadas somente em 2010, com o curso de Licenciatura em Computação, ofertado nos municípios de Bragança e Dom Eliseu. O PARFOR foi lançado em 2009, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em parceria com as secretarias de educação dos estados e municípios e das instituições públicas de ensino superior. O objetivo do programa é oferecer cursos de graduação para educadores em exercício da docência na rede pública de educação básica e que ainda não tenham formação específica na área em que atuam. Segundo a coordenação do programa, em 2024 o Parfor Ufra atua em Belém (com as Turmas de Licenciatura em Biologia, Letras/Português, Letras/Libras, Pedagogia e Computação); Em Capanema (curso de Licenciatura em Pedagogia) e em finalização no município de Igarapé Miri (Licenciatura em Letras/ Português)

54. Ufra recebeu Fórum social mundial 

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) foram palco da 9ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), que ocorreu entre os dias 27 de janeiro e 1° de fevereiro de 2009, no município de Belém, estado do Pará. Realizado pela primeira vez na Amazônia, o FSM reuniu cerca de 150 mil pessoas, entre participantes e trabalhadores, de 142 países. Entre os participantes, 1,9 mil eram indígenas de 120 etnias e nações. O evento trouxe para o debate, entre outras questões, a proteção da Amazônia, defesa dos povos indígenas e sustentabilidade ambiental. A UFRA foi cenário de diversas atividades do Fórum, além de abrigar milhares de participantes. O Acampamento Intercontinental da Juventude (AIJ) foi instalado na instituição, proporcionando não somente alojamentos, mas também atividades e programações culturais e políticas. 

55. Universidade é pioneira em estudos de biotecnologias em bubalinos desde 1976

As primeiras leituras e estudos sobre inseminação de búfalos iniciaram com o professor William Gomes Vale, durante doutorado realizado na Alemanha. Ele formou um grupo, que reuniu os pesquisadores Haroldo Ribeiro, Otávio Ohashi e José Souza Silva, conseguindo recursos estrangeiros para o início das pesquisas na universidade. Em 1978 os pesquisadores desenvolveram um criopreservador específico para congelamento de sêmen de bubalinos, já que o existente era de bovinos. “O criopreservador é um meio de cultura que mantém o espermatozoide vivo durante o processo de congelamento a –190 graus celsius. Com isso, nós finalmente conseguimos adaptar e congelar o sêmen, mas precisávamos saber se ele fertilizava, porque naquela época não se conhecia o cio da búfala”, lembra o professor Haroldo Ribeiro, que entrou no projeto quando ainda era aluno da primeira turma de medicina veterinária da FCAP. Em 2014 os estudos se voltaram para a FIV, alcançando em 2016 um resultado inédito na região Norte do Brasil: a gestação das duas primeiras fêmeas de búfalo por meio da técnica da FIV. Em 2021 nasceu a primeira búfala por fertilização artificial com sêmen sexado, ou seja, em que há escolha sobre o sexo do animal. E também em 2021, a primeira búfala por FIV na região do Marajó, a Japonesa. Ela recebeu esse nome em homenagem ao professor Otávio Ohashi (Ufpa) integrante do grupo e um dos 04 pioneiros, e que foi mais uma das vítimas do Covid-19, em 2021.

56. Cetras Ufra – o primeiro Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Selvagens do Norte

O Centro atende ao estabelecido na Resolução Conama nº 489, de 26 de outubro de 2018, sendo o primeiro do tipo na região Norte do País. O Cetras é a ampliação do Ambulatório de Animais Selvagens Ufra, que existe desde 2013 e realiza o atendimento gratuito aos animais apreendidos ou resgatados pelos órgãos ambientais. No Centro, são oferecidos atendimentos clínicos, cirurgias, exames laboratoriais e de imagem, e o internamento de animais selvagens doentes e vítimas de maus tratos, encaminhados pelos órgãos ambientais. Coordenado pela professora Ana Silvia Ribeiro.

57. Ufra Belém está localizada em área de proteção ambiental

O campus sede da UFRA está localizado dentro de uma área de proteção ambiental (APA). A APA Belém foi criada através do Decreto Estadual Nº 1.551, de 03/05/1993, abrangendo os municípios de Belém (59,49%) e Ananindeua (40,51%). O campus da Ufra ocupa uma área territorial de 74,57 km².

58. Criação do campus Capanema

Distante cerca de 160 km de Belém, Capanema é localizado no Nordeste Paraense e é considerado um importante município da Microrregião Bragantina. A proposta de implantação do campus foi enviada pela gestão da UFRA ao Ministério da Educação (MEC) no ano de 2010. Em 25 de julho de 2011 foi publicado no Diário Oficial da União o parecer do Conselho Nacional de Educação do MEC favorável ao credenciamento do campus. O primeiro processo seletivo foi realizado em 2013, ofertando vagas para os cursos de Administração, Agronomia, Biologia (Bacharelado) e Ciências Contábeis.

59. Criação do campus de Paragominas

O campus da UFRA Paragominas foi credenciado através de portaria do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (MEC) no dia 04 de agosto de 2008, publicada no Diário Oficial da União no dia seguinte. Poucos dias depois, no dia 14 do mesmo mês, foi realizado o primeiro processo seletivo. Foram 348 candidatos que concorreram a uma das 50 vagas disponíveis para o curso de Agronomia.

60. Confira a lista de todos os diretores e reitores da Ufra 

- Felisberto Cardoso Camargo, de 1951 a 1952  

- Rubens Rodrigues Lima, de 1952 a 1960 

 - Antonio Gomes Moreira Junior, de 1960 a 1961 

- Elias Sefer, de 1961 a 1976. Vice-Diretor: Virgílio Ferreira Libonati, de 1970 a 1976 

 - Francisco Barreira Pereira, de 1976 a 1980 Vice-Diretor: Carlos Alberto Moreira de Melo 

 - Virgilio Ferreira Libonati, de 1980 a 1984 Vice-Diretor: Antonio Carlos Albério 

 - Antonio Carlos Albério, de 1984 a 1988 Vice-Diretor: Emir Chaar El-Husny 

- José Fernando Lucas de Oliveira, de 1988 a 1992 Vice-Diretor: Fernando Antonio Souza Bemerguy 

- Fernando Antonio Souza Bemerguy, de 1992 a 1996 Vice-Diretor: José Maria Hesketh Conduru Neto 

 - Paulo Luiz Contente de Barros, de 1996 a 2000 Vice-Diretor: Ítalo Augusto de Souza Albério 

 - Manoel Malheiros Tourinho, de 2000 a 2002 e Reitor pro tempore de 2002 a 2005 Vice-Diretor e Vice-Reitor pro tempore: Waldenei Travassos de Queiroz 

 - Marco Aurélio Leite Nunes, de 2005 a 2009 Vice-Reitor: Sueo Numazawa 

 - Sueo Numazawa, de 2009 a 2017 Vice-Reitor: Paulo de Jesus Santos 

 - Marcel do Nascimento Botelho, de 2017 a 2021 Vice-Reitora: Janae Gonçalves 

 - 2021 (atual mandato) - Herdjania Veras de Lima Vice-Reitor: Jaime Viana de Sousa

61. Primeira reitora toma posse na Ufra: 

Foram 70 anos de espera até que a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) tivesse uma mulher ocupando o cargo de dirigente máximo da instituição. No dia 30 de agosto de 2021, a professora Herdjania Veras de Lima participou do último rito de investidura no cargo de reitora, em cerimônia que ocorreu no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém. A professora Herdjania Veras de Lima é agrônoma, mestra em Ciência do Solo e doutora em Agronomia. Ela pertence ao magistério superior da universidade desde 2006. 

62. Ufra é uma das instituições que integram o programa Forma Pará

O Forma Pará, criado em 2019, é uma iniciativa do governo do estado, contando com o apoio de instituições de ensino superior, prefeituras municipais e organizações sociais, cujo principal objetivo é reduzir o déficit de acesso ao ensino superior, ofertando cursos onde não existem campi das instituições ou em locais em que não são ofertados cursos demandados pela população. As tratativas para que a Ufra ingressasse no Forma Pará iniciaram em 2019, com verificação de carga horária, diárias, quadro de professores e planilhas orçamentárias. Em 2020 ocorreu a primeira seleção, em que quatro municípios tiveram oferta de vagas para os cursos de Agronomia (Ourém, Mocajuba, Goianésia e Ulianópolis) e 01 para Licenciatura em Computação (distrito de Mosqueiro). Em 2024, a Ufra já alcança 38 municípios no estado do Pará. 

63. Ufra recebe nota 05 na avaliação do MEC

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) é a mais bem avaliada do Pará e está entre as melhores do país. É o que considerou o relatório de avaliação do Ministério da Educação, divulgado no dia 30 de junho de 2023, sendo a a única universidade pública do norte do Brasil com a nota máxima no MEC. No relatório, a nota final atribuída à universidade é 5, referente a um conceito de excelência. Com isso, a Ufra passou ser uma das universidades federais com conceito máximo nessa região do país. A nova nota impacta diretamente em um dos indicadores da matriz de Orçamento de Outros Custeios e Capital (matriz OCC), que é o instrumento de distribuição anual dos recursos destinados às universidades federais.

64. Hospital veterinário da UFRA passou a oferecer atendimento também em Libras

Desde 2023, pessoa surdas ou com deficiência auditiva e que necessitem levar os animais para atendimento no Hospital Veterinário Mário Dias Teixeira, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Hovet/Ufra) campus Belém, podem solicitar o auxílio de tradutor intérprete de Libras durante todo o atendimento médico veterinário. O serviço ocorre em cumprimento à LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL  DE 2002, que dispõe sobre a garantia de atendimento e tratamento adequado a partir do uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

65. Curso de medicina veterinária é ofertado pela primeira vez fora de sede

Em 2023, o curso de medicina veterinária foi ofertado pela primeira vez fora de sede, nos municípios de Portel e Parauapebas, a partir do programa Forma Pará. Para dar suporte às aulas práticas do curso de medicina veterinária da Ufra, um projeto coordenado pelos professores e médicos veterinários Michele Velasco, José Sindeaux e Deborah Oliveira, com a colaboração do professor Rinaldo Viana elaborou a proposta de vários laboratórios itinerantes, que vão de castramóvel a modernos simuladores de procedimentos em animais. Os laboratórios irão funcionar dentro de 10 contêineres, denominados de Complexo de Medicina Veterinária (ComVet) e também irão auxiliar em atividades de extensão itinerantes.. Em 2024 já foram adquiridos vários equipamentos, e a coordenação do curso aguarda os demais processos de aquisição. 

66. Enfermagem: o primeiro curso na área de saúde humana ofertado pela UFRA

O curso de Bacharelado em Enfermagem é o primeiro da área de saúde humana ofertado pela Ufra. As vagas foram autorizadas pelo MEC em 2022 para o Campus de Parauapebas. A oferta do curso faz parte do programa estratégico de desenvolvimento da instituição, visando atender a política nacional do Ministério da Educação, que foca na interiorização do sistema federal de ensino superior no Brasil e, especialmente, na Amazônia.

67. Restaurante universitário pela primeira vez oferece jantar

Com início das atividades em 1967, ainda na Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), foi somente no dia 08 de abril de 2024 que o restaurante universitário da Ufra passou a ofertar jantar. A medida atende a uma demanda antiga dos alunos, especialmente aos dos cursos noturnos da universidade, o que também pode ser usufruído por estudantes de cursos integrais, pós-graduandos, estagiários e bolsistas. O cardápio diário e feito exclusivamente para o jantar, atende às necessidades nutricionais de quem muitas vezes só possui essa alimentação.

68. Primeiro programa de computador registrado pela Ufra no INPI

Um software gratuito para auxiliar produtores a identificar pragas em plantações de cacau amazônico, evitando perdas na produção. Tudo isso utilizando inteligência artificial. Essa é função do primeiro programa de computador registrado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão federal responsável pelo registro de marcas e patentes. O registro foi recebido pela universidade no dia 13 de novembro de 2023 e tem proteção intelectual válida por 50 anos. O programa foi desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada (NPCA), da Ufra campus Paragominas, coordenado pelo professor Marcus Braga. 

69. Ufra é uma das instituições com maior IGC do estado do Pará

Em 02 de Abril de 2024, o Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgou o resultado dos indicadores de qualidade de cursos das mais de duas mil instituições de ensino superior do país: o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC). A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) destacou-se em seu desempenho no IGC, indicador calculado levando em conta os resultados de três anos de avaliações da instituição. O IGC considera indicadores de qualidade da graduação previstos no Sistema Nacional de Avaliação Superior (Sinaes), dos programas de pós-graduação e as condições de oferta dos cursos, incluindo corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos. Das 46 instituições de ensino superior do estado do Pará, a Ufra ficou empatada como melhor IGC do estado com outras três universidades, obtendo o conceito 4, em uma escala que vai até 5. Somente pouco mais de 25% das instituições do país alcançam esse patamar de excelência.

 

Texto e pesquisa:

Vanessa Monteiro e Adriane Terra

Fontes das informações: 

- Registros Históricos: Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia, do professor Walmir Hugo dos Santos.
- Catálogo Institucional da Universidade Federal Rural da Amazônia 2016 e site da Ufra

- “Memórias: Um Olhar na construção da Universidade Federal Rural da Amazônia”, de autoria de Walmir Hugo dos Santos e Paulo Luiz Contente de Barros;

- Tese de doutorado "Memórias de uma instituição de Ensino Superior em Belém do Pará: Uma história da Escola de Agronomia da Amazônia (1945-1972)", de Ranyelle Foro de Sousa; e "Registros Históricos: Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia"

- Entrevistas e notícias do site da Ufra

- Jornais digitalizados da Biblioteca Nacional

 

 

 

Fim do conteúdo da página

Avenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501 Bairro: Terra Firme  Cep: 66.077-830 Cidade: Belém-Pará-Brasil